
LANÇAMENTO: 20 de Março de 2020
DIRETORES: DeMane Davis e Kasi Lemmons
ROTEIRO: A’lelia Bundles e Nicole Jackson Asher
ELENCO PRINCIPAL: Octavia Spencer; Tiffany Haddish, Carmen Ejogo
SINOPSE: A história de Madam C.J. Walker (Octavia Spencer),
ativista social e primeira mulher milionária dos Estados Unidos a conquistar a
própria fortuna: por meio de uma linha de produtos capilares e cosméticos para
mulheres negras.
AUTORA do TEXTO: Rosa Rumorosa
A
Netflix lança, neste ano de 2020, uma Minissérie - dividida em 4 episódios, com média de 46 min - que, começando no ano de 1908 em St.
Louis, conta a história de Sarah Breedlove (Octavia Spencer), mais conhecida como Madam
C. J. Walker, uma mulher negra, filha de escravos, órfã desde os 7
anos, que, contrariando tudo o que se passava no início do Sec. XX, tornou-se a
primeira mulher negra milionária dos Estados Unidos.

Após
essa breve introdução e adentrando aos elementos da minissérie, Sarah era uma
lavadeira que recebia muito pouco por seu trabalho e, após um problema de queda
de cabelos, comum a lavadeiras, por causa dos produtos usados, conhece Addie
Monroe (Carmen Ejogo), que, com
seu produto para cabelos, ajuda Sarah a recuperar os cabelos e a autoestima. Com
esse resultado, Sarah resolve empreender na fabricação de produtos para cabelos
de mulheres negras. Assim, com o apoio de seu marido C.J. (Blair Underwood) - o terceiro - e sua
filha Lelia (Tiffany Haddish),
constrói, a duras penas e muito trabalho, um Império dos cosméticos.

A
primeira coisa que me chama atenção no 1° episódio é a trilha sonora, com
músicas atuais e algumas poucas ao estilo da época. Além disso, também chama a
atenção a inserção de “sonhos” de Sarah,
como uma luta de boxe em um ringue, simbolizando o embate com Addie,
porém na vida real, não ocorreu - talvez
para dar uma dramaticidade à série. Outrossim, pode-se dizer que a
minissérie possui uma produção com fotografia, figurino e ambientação
excelentes.
Quanto
aos personagens que rodeiam Sarah, Freeman Ranson (Kevin Carrol) – seu advogado
-, além de ser um personagem totalmente dedicado e até, em certos pontos, com
uma devoção quase platônica, mostra a magnifica atuação de Kevin. Ademais, A”Lelia
- única filha de Sarah - mostra seu
tino para os negócios ao abrir um salão no Harlem, em Nova Iorque. Lá ela passa
a atender as pessoas do teatro e das artes, se tornando uma apoiadora da
comunidade LGBT na dec. 30. Dessa forma, na série mostram ela como lésbica, mas
na vida real nunca assumiu sua bissexualidade, mesmo tendo casado três vezes e,
por fim, um relacionamento com uma mulher. Além disso, um destaque na série é a
construção de sua Mansão ao lado do Magnata Rockefeller.
Garra, ambição,
força, além de ser mulher e negra. Tudo junto faz dessa mulher um exemplo à
comunidade negra americana. Portanto, pode-se dizer que, sem dúvidas, Octavia
Spencer é a Madam C.J. Walker.

REFERÊNCIAS

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