

LANÇAMENTO: 10 de Julho de 2020
DIREÇÃO: Max
Barbacov
ROTEIRO: Andy
Siara e Max Barbacov
ELENCO: Andy
Samberg, Cristin Milioti, J.K. Simmons...
SINOPSE:
Em Palm Springs, Nyles (Andy Samberg) é um homem relaxado e sem preocupações.
Quando em um casamento em Palm Springs ele conhece Sarah (Cristin Milioti), a
relutante madrinha do casamento, ele se vê incapacitado de deixá-la ou deixar o
local.
AUTORA DO
TEXTO: Thais R. de Freitas
Sabe quando você quer
um filme leve e com o tempo de duração na medida? Assim é “Palm Springs”! Max Barbakow, diretor conhecido mais
por curtas e documentários, chega com o seu primeiro
longa-metragem de ficção, estrelado por atores famosos em comédias da tv
americana: Andy Samberg, de Brooklyn Nine-Nine, e Cristin
Milioti, de How I Met Your Mother.
“Palm Springs” é uma comédia romântica que poderia ter tudo
para ser só mais um clichê tedioso e batido de filmes sobre “loopings” temporais, só que prende
nossa atenção de uma forma divertida e agradável. Tudo começa com o que parecia
ser mais uma temática envolvendo festas de casamento, parentes e confusões
idiotas. Nyles (Andy Samberg)
acompanha a namorada, que é dama de honra de um casamento em Palm Springs. A
partir da festa, passamos a notar alguns primeiros pontos estranhos. Coisas que
vão do vestuário de Nyles - que é totalmente
fora do padrão para um casamento – a seu discurso ousado como convidado – por ele não ter a menor relação com os
noivos, visto que era apenas acompanhante da dama de honra -, além de
outros detalhes.

Após o brinde, o
personagem de Samberg se envolve com Sarah (Cristin Milioti) - a ovelha
negra da família e irmã da noiva - dando o “plus” principal do enredo. Tudo flui numa história que nos conduz
para aqueles estilos clássicos de traição, até que o ritmo é quebrado por um
fato. Nyles é perseguido e ferido, fazendo o clima de pegação entre a
irmã da noiva e o convidado ser desfeito. Entre uma confusão e outra, o
namorado da amiga da noiva vai parar numa caverna e a irmã rebelde cai na
besteira de segui-lo, deixando ela presa num “loop” temporal junto com ele.
O que se segue são
cenas divertidas de gente que aproveita a desgraça, já que estavam numa
situação sem saída, para curtir os deleites de uma vida presa num único dia,
com mil e uma confusões super divertidas de quem já sabia tudo o que iria
acontecer sempre na mesma data. Como tudo o que é bom, uma hora algo atrapalha
e rompe. Chega um momento que um dos personagens se cansa da brincadeira e
passa a querer uma saída deste “loop”.
Assim, o desencadeamento de novas informações contribui para dar a liga na
medida certa, para o espectador ter um desfecho final daqueles que o perfil do
público que gosta deste nicho espera das comédias românticas.

Não é a primeira vez
que este estilo de tema, que fala de pessoas presas em “loop” temporal, é abordado no cinema. Filmes como o clássico e
cultuado “Feitiço do Tempo”, passando por algo mais fraco como “A
Morte te dá Parabéns” e a série “Boneca Russa”, já
fizeram suas leituras de situações nesse modelo. O que torna este filme bem
sucedido é a forma como o roteiro foi bem escrito, direção realizada
satisfatoriamente e atores na medida em seus respectivos papéis. A película consegue
fazer um modelo batido de história ganhar novo frescor e fôlego - sem falar que
a paleta de cores escolhida para trabalhar a fotografia é super bonita, com
tons de cores vivas, dando destaque especial para o azul da piscina, que
aparece, inclusive, no cartaz de divulgação da obra.
Em tempos de rotina
fora de padrões nos moldes do normal que conhecíamos, para os dias atuais, que
andam tão pesados, em que nos sentimos presos em datas que se mostram parecidas
e iguais, este é um filme para ligar a tv, apreciar situações divertidas e
relaxar.

REFERÊNCIAS

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