CLUBE DA LUTA (leia a resenha)

By | maio 03, 2020 1 comment


LANÇAMENTO: 29 de outubro de 1999
DIREÇÃO: David Fincher
ROTEIRO: Chuck Palahniuk
PRODUTOR: Art Linson
ELENCO PRINCIPAL: Brad Pitt; Edward Norton; Helena Bonham Carter.


Sinopse: Um homem deprimido que sofre de insônia conhece um estranho vendedor chamado Tyler Durden e se vê morando em uma casa suja depois que seu perfeito apartamento é destruído. A dupla forma um clube com regras rígidas onde homens lutam. A parceria perfeita é comprometida quando uma mulher, Marla, atrai a atenção de Tyler.

AUTOR DO TEXTO: Victor Oliveira

Inicialmente, fazendo uma breve sinopse, CLUBE DA LUTA narra a história do funcionário de uma empresa de seguros (Edward Norton) que está sendo consumido pela rotina na qual tem levado a vida.

Analisando a sinopse, pode até parecer que se trata de um filme de drama comum. Porém, ao assistir o desenrolar do filme e o caminho climático que começa a se formar em torno da história, não há outra palavra para definir essa obra se não SURPREENDENTE.        
                             
Apesar de ser um filme de 1999, de ter fracassado na bilheteria e de ter dividido a crítica (à época), com o passar do tempo foi se tornando um belo filme Cult, em razão não só de uma visão mais robusta de suas camadas, mas também por se tratar de uma trama bastante envolvente e intrigante.






Ademais, a representação da sociedade atual trazida nesse filme é excepcional, inclusive em um universo cada vez mais competitivo social e economicamente. Nos dias atuais, CLUBE DA LUTA cresce ainda mais com suas camadas, visto que, com a ascensão das redes sociais e da internet, a reprodução da própria imagem e do consumismo tem ganho tons nocivos e inquietantes, pois há a necessidade de receber mais "likes", de demonstrar a si mesmo sempre bem, de demonstrar um "status" social acima da média. No entanto, a que custo?

Como se não bastasse as belíssimas camadas que podem ser extraídas, ainda podemos ser agraciados com atuações esplendorosas de Brad Pitt (Tyler Durden), Edward Norton (O Narrador) e Helena Bonham Carter (Marla Singer) e com uma direção de David Fincher que é de tirar o chapéu.

O espectador, que inicialmente vai sendo guiado para um determinado caminho, é estrondosamente surpreendido pelo diferente rumo traçado pelo roteiro. Não se pode falar muito sobre o filme, para evitar "spoilers" desnecessários para quem ainda não o viu.

O que se pode dizer é que é um dos grandes filmes do cinema e que vale a pena ser assistido e reassistido, pois fala muito de nós mesmos e da prisão que nos enclausuramos.

TRAILER:https://www.youtube.com/watch?v=Fs0-4NLSO2Y&t=1s                                                                                         
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