
LANÇAMENTO: 27 de Fevereiro de 2020
DIRETOR: Leigh Whannell
ROTEIRO: Leigh Whannell
ELENCO PRINCIPAL: Elisabeth Moss; Oliver Jackson-Cohen; Aldis Hodge; Harriet Dyer...
Depois de forjar o próprio suicídio, um cientista enlouquecido usa seu poder para se tornar invisível e aterrorizar sua ex-namorada. Quando a polícia se recusa a acreditar em sua história, ela decide resolver o assunto por conta própria.
AUTORA DO TEXTO: Thais R. de Freitas
Após
a fuga da casa em que vivia um relacionamento abusivo com seu ex-companheiro,
Cecília (Elizabeth Moss) segue com
ajuda de sua irmã (Harriet Dyer) para
a casa em que seu amigo de infância (Aldis
Hodge) mora com a filha (Storm Reid).
Traumatizada, ela tenta superar todas as dores causadas por esta relação,
quando é surpreendida pela notícia da morte de seu ex, um renomado cientista (Oliver Jackson-Cohen).
Temos assim o início do desenrolar desta
intrigante história, que envolve abordagens complexas da psiquê das relações
aliadas ao uso de artifícios tecnológicos para compor a história. Uma série de
coincidências, algumas até de cunho letal, começam a ocorrer. Muitos fatos, em
torno de Cecília, acabam por levar a personagem principal a tentar provar que
está sendo caçada por alguém. Sendo mais a vítima e não a causa das situações.

Num
misto de terror e mistério aliado à ficção científica, a história envolve o
telespectador de forma intrigante, inserindo uma trama incômoda e que incita
tensão com toda a situação. A trama psicológica prende. No entanto apresenta
algumas falhas e certos cacoetes de atuação por parte de Elizabeth Moss. A
atriz, que também atua em The Handmaid’s Tale,
tem sua qualidade indiscutível. No entanto, em muitos momentos, ela aparenta
usar, na atuação para este filme, certos vícios que foram incorporados na
personagem dela na série.

Dentre
as curiosidades que envolvem o filme, temos o fato do título ser homônimo de um
outro de 1933, o que poderia nos remeter a um “remake” da película da década de 30, o que na prática não é. O
filme teve uma primeira ideia de ser parte do que é chamado de Universo Sombrio
da Universal e chegou a ser cogitado ter como estrela Johnny
Depp, com Ed Solomon
no roteiro. A ideia foi colocada de lado e optou-se por uma nova maneira de
contar a história, de forma distinta e com a chancela da Universal.
O interessante de
saber exatamente da primeira ideia para esta nova versão do filme é notar que o
“homem invisível” em si, não é
necessariamente o principal da história. Cecília é que acaba por roubar a cena
de todo o desenrolar da trama. Temos aqui uma visão moderna que contribui para
reflexões sobre temas recorrentes em nossa sociedade atual, como violência, abuso
contra a mulher e outros fatores passíveis de nossa reflexão.

REFERÊNCIAS

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