LANÇAMENTO: 1945
DIREÇÃO: Alberto
Cavalcanti; Basil Dearden; Charles Crichton e Robert Hamer.
ROTEIRO: Anus MacPhail e
John Baines.
ELENCO:
Mary Merrall; Barbara Leake; Mervyn Johns…
SINOPSE: Um arquiteto sofre constantemente com pesadelos
horríveis e é convidado a passar um fim de semana numa casa de campo, onde os
proprietários pretendem fazer umas reformas. Ao chegar, ele se surpreende ao
encontrar exatamente as mesmas pessoas que participam de seus pesadelos. Elas,
que nunca haviam visto o arquiteto antes, passam então a narrar casos
fantásticos que viveram.
AUTORA do TEXTO: Rosa Rumorosa
Esse
filme foi um dos primeiros de terror feitos na Inglaterra após a 2ª Guerra
Mundial - antes disso, era proibido por conter muita violência, já demonstrando
sua importância histórica no contexto ao qual estava inserido.
Isso
posto, “Na Solidão da Noite” é
dividido em 5 contos de horror, porém todos entrelaçados por um tema
central (uma curiosidade - o filme foi
dirigido por 4 cineastas, um deles o brasileiro Alberto Cavalcanti, um
desconhecido por aqui).
Tudo
começa quando um arquiteto é convidado para um fim de semana em uma casa que
ele deve reformar. Nesta casa, já estão um psicólogo – que ajuda na compreensão
dos “sonhos” - e algumas pessoas que ele percebe ter sonhado com elas. Posto
esse contexto, os contos baseados nas histórias narradas pelos personagens se
apresentam da seguinte forma:
1ª
História
- Fala de um paciente, um piloto que perde a vida, mas uma premonição o salva.
2ª
História
- Fala de uma garota que entra num quarto e encontra um menino fantasma.
3ª
História
- fala de um homem que compra um espelho que o leva a cometer um crime.
4ª
História
- fala de dois homens enfrentando um fantasma, baseado em um conto de H.G.
Wells
5ª História - fala de um
ventríloquo que fica louco quando o boneco procura outro dono.
No
final, tudo volta ao arquiteto e o filme recomeça - vale salientar que todas as
histórias têm um fundo absurdo nelas, mas algumas bem engraçadas, com um toque
Hitchcockiano.
Trata-se de um filme com relevância não só histórica – em razão do
contexto pós-guerra -, mas também técnica, pois muitos outros filmes e
até séries foram baseados nele, como Além da Imaginação.
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